Hambúrguer feito de vegetais invade lanchonetes e supermercados
“Há uma desconexão imensa entre o que achamos que estamos comendo e o que de fato estamos”, avalia Matias Muchnick, CEO e fundador da foodtech NotCo (The Not Company). Sua startup, fundada em 2015 no Chile, junto dos sócios Pablo Zamora e Karim Pichara, está basicamente hackeando os alimentos para criar alternativas vegetais. O processo é feito com o uso de um algoritmo próprio, dotado de inteligência artificial e batizado de Giuseppe, que combina diversos produtos a partir de plantas com o objetivo de reproduzir perfeitamente o sabor, a textura e a consistência dos produtos de origem animal.
O primeiro – e por enquanto único – produto a desembarcar no mercado é a maionese NotMayo, que chegou em abril deste ano aos supermercados brasileiros e em breve também será produzida em território nacional. No Chile, conquistou, logo no primeiro trimestre 8% do mercado de maioneses (o país é o terceiro maior consumidor do produto no mundo).
A última rodada de investimentos da NotCo levantou US$ 3 milhões, vindos de fundos como The Craftory, Kaszek Ventures (fundada pelos antigos proprietários do Mercado Livre) e Maya Capital (que tem entre as sócias Lara Lemann, filha de Jorge). A Indiebio, aceleradora de biotecnologia do Vale do Silício, já havia investido também.
Os próximos lançamentos serão sorvete, leite e – para não perder o bonde – hambúrguer. “A carne feita de plantas tem que ser perfeita”, diz Muchnick. “Só assim as pessoas mudarão seus hábitos de consumo”, completa.
Reportagem publicada na edição 69, lançada em julho de 2019
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Fonte: Forbes