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EXCLUSIVO: Cresce valorização à saúde mental, mas qualidade do trabalho sofre

“Quem está trabalhando com uma produtividade alta e uma entrega mais elevada que o normal também precisa de cuidados para que não exagere a dose e sofra depois com uma carga mental muito alta”, diz o estudo. “O trabalho em excesso pode estar mascarando outros problemas de saúde mental que precisam de cuidado.”

A percepção de 47% dos participantes é de que as empresas para as quais trabalham está preocupada, ou muito preocupada, com o impacto na saúde mental de seus colaboradores. Por outro lado, 25% dizem que seus empregadores não estão atentos a esta questão.

Entre as medidas tomadas pelas organizações que estão se movimentando neste sentido, a disponibilização de conteúdo sobre saúde mental é a principal estratégia (23%), ao passo que 18% ofereceram serviços profissionais, como psicólogos, e 17% estão realizando encontros presenciais ou virtuais sobre este tema.

Por outro lado, 47% das empresas não adotaram nenhum procedimento. O estudo também nota que as pessoas não se sentem à vontade em compartilhar seus desafios em relação à saúde mental com a empresa: 47% se disseram desconfortáveis em falar sobre isso com o departamento de recursos humanos, ao passo que 28% disse se sentir à vontade para fazê-lo.

Antes mesmo da pandemia, pesquisadores vinham notando um movimento em direção a um ponto de equilíbrio no mundo corporativo, que possibilite a desconexão do excesso de estímulos. Segundo Daniela Dantas, diretora para a América Latina da empresa de análise de tendências WGSN, a tecnologia mudou o conceito de tempo, e o homem tentou acompanhar, mas se sente ansioso, em dívida com suas atividades e em constante obrigação de saber tudo.

A situação acabou resultando em um princípio de afogamento e a sociedade mostra querer se livrar de tudo isso, diz Daniela, que falou sobre o tema no Forbes Start, conferência de inovação da Forbes na São Paulo Tech Week, em novembro passado.

Angelica Mari é jornalista especializada em inovação há 18 anos, com uma década de experiência em redações no Reino Unido e Estados Unidos. Colabora em inglês e português para publicações incluindo a FORBES (Estados Unidos e Brasil), BBC e outros.

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Fonte: FORBES

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