Tecnologia

EUA se dispõe a financiar investimentos em 5G no Brasil por exclusão de empresas chinesas

O governo dos Estados Unidos está disposto a financiar a implementação do 5G sob a condição de que empresas chinesas (leia-se Huawei) não participe do processo de construção da nova tecnologia. 

Em evento realizado para jornalistas na última terça-feira (20) e acompanhado pela Reuters, Joshua Hodges, que trabalha como diretor sênior para o Hemisfério Ocidental do Conselho Nacional de Segurança (NSC, em inglês) informou que os Estados Unidos se preocupam sobre o uso que as empresas chinesas farão dos dados e da tecnologia 5G. 

Também participaram do encontro Kimberly Reed, presidente do Eximbank norte-americano, e Sabrina Teichman, diretora da Corporação Financeira dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional. Nas apresentações, cada executiva informou que os Estados Unidos estariam dispostos a financiar empresas que desejam se associar a marcas americanas para a implementação da infraestrutura 5G.  

Na manhã da mesma terça, o conselheiro econômico da Casa Branca Larry Kudlow afirmou em evento realizado pela Câmara de Comércio Brasil-EUA que o governo brasileiro deveria olhar “com cuidado a China” em relação à tecnologia 5G. 

Briga acirrada 

A ação dá continuidade a uma série de boicotes feitos pelos Estados Unidos contra governo e empresas chinesas, iniciado com mais forma em maio de 2019 quando o governo de Donald Trump comunicou que nenhuma empresa com sede no país poderia fazer negócios diretamente com a Huawei, alegando que a companhia enviava informações ao governo chinês e roubava informações de outras marcas. 

Líder no mercado de telecomunicações, a Huawei lidera o desenvolvimento de tecnologia de ponta do 5G, com propriedade de mais de 50% das patentes desenvolvidas sobre o novo padrão de conexão. 

Ao longo de 2020, os EUA estão sinalizando ao Brasil que a implementação de equipamentos chineses na infraestrutura do 5G poderia comprometer futuras parcerias entre os governos.

No momento, nada está definido e membros do governo brasileiro, como o presidente da Câmara Rodrigo Maia, acreditam que a decisão não deveria ser pautada por embates políticos

Do outro lado, operadoras nacionais querem a presença da Huawei por considerar que ela aumentará a competitividade e reduzirá os preços.  Infoeconomico

Fonte: Computer Word

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