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Em setembro, vendas no varejo caem 1,3%

Tecidos, vestuário e calçados, com variação de 1,2% em relação a setembro de 2017, registrou a segunda taxa positiva consecutiva nessa comparação. Com isso, o indicador acumulando nos últimos doze meses, ao passar de 0,7% em agosto para 0,0% em setembro, mantém a trajetória descendente iniciada em janeiro de 2018 (7,7%).

Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação avançou 0,8% em relação a setembro de 2017. O indicador acumulado nos últimos doze meses (-2,4%) reduz ritmo de queda nas vendas em relação a agosto (-2,7%).

Combustíveis e lubrificantes, com recuo de 5,0% no volume de vendas em relação a setembro de 2017, exerceu maior contribuição negativa para o resultado total do varejo. A elevação dos preços de combustíveis, acima da variação média de preços, é fator relevante que vem influenciando negativamente o desempenho do setor. O acumulado nos últimos doze meses, permanece negativo (-5,2%) desde março de 2015 (-0,3%).

Móveis e eletrodomésticos, com queda de 2,2% no volume de vendas em relação a setembro de 2017, exerceu o segundo maior impacto negativo na formação da taxa total do comércio varejista de setembro de 2018, após recuo de 3,1% registrado no mês de agosto.  O indicador acumulado nos últimos doze meses, ao passar de 3,6% até agosto para 2,3% em setembro, mantém a perda de ritmo observada desde abril (9,6%).

Livros, jornais, revistas e papelaria apresentou recuo no volume de vendas de -16,5% frente a setembro de 2017.  O comportamento desta atividade vem sendo influenciado pela contínua substituição dos produtos impressos pelo meio eletrônico e pelo fechamento de lojas físicas.  Com isso, o indicador anualizado, acumulado nos últimos doze meses, ao passar de
 -8,3% para -8,9%, permanece no campo negativo desde março de 2014 (-0,2%) e acentuando a trajetória descendente desde abril de 2018 (-5,2%).

Veículos, motos, partes e peças ao registrar 11,0% em relação a setembro de 2017, assinalou a décima sétima taxa seguida positiva, exercendo a maior contribuição no resultado de setembro para o varejo ampliado. O indicador acumulado nos últimos doze meses (14,2 %) até setembro, mostrou estabilidade em relação ao acumulado até agosto, mantendo trajetória de recuperação iniciada em julho de 2016 (-17,8%).

Material de Construção, com recuo de 1,6% em relação a setembro de 2017, voltou a mostrar queda após resultado positivo em junho (5,6%), julho (2,1%) e agosto (5,9%) nessa comparação. O indicador acumulado nos últimos doze meses passou de 7,8% em agosto para 6,3% em setembro e manteve trajetória de queda iniciado em abril de 2018.

Comércio registra menor taxa dos últimos seis trimestres

No terceiro trimestre de 2018, o volume de vendas do comércio varejista variou 1,0%, mantendo comportamento positivo desde o segundo trimestre de 2017 (2,4%). Mas essa é a menor taxa dos últimos seis trimestres, contra igual trimestre do ano anterior. A redução na intensidade das vendas, do segundo (1,6%) para o terceiro (1,0%) trimestre de 2018 deu-se em quatro das oito atividades, com destaque para: Livros, jornais, revistas e papelaria (de -9,6% para -13,7%), Móveis e eletrodomésticos (de -0,6% para -4,1%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (de 4,0% para 2,4%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (de 6,3% para 4,9%).

Já as altas em relação ao trimestre anterior foram: Tecidos, vestuário e calçados (de -5,3% para -1,7%); Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (de -1,9% para 0,4%) Combustíveis e lubrificantes (de -6,9% para -5,2%), e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (de 5,2% para 6,0%). No varejo ampliado, houve queda entre o segundo e o terceiro trimestres (de 4,7% para 4,0%), com perdas em Veículos, motos, partes e peças (de 15,1% para 14,5%) e Material de Construção (de 6,1% para 2,2%).

Vendas do comércio caem em 16 das 27 Unidades da Federação

Na série com ajuste sazonal, as vendas do comércio varejista cairam 1,3%, com resultados negativos para 16 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Paraíba (-6,4%), Minas Gerais (-3,1%) e Goiás (-2,0%). Por outro lado, houve altas em 11 das 27 Unidades da Federação, com destaque, em termos de magnitude de taxa, foi para Rondônia (8,4%), seguido por Tocantins (2,9%) e Acre (2,1%). Para a mesma comparação, no comércio varejista ampliado, a variação entre agosto e setembro foi de -1,5%, com 8 das 27 Unidades da Federação mostrando queda nas vendas nessa mesma comparação, com destaque para Paraíba (-4,9%), Rio de Janeiro (-3,3%) e São Paulo (-1,1%). Os estados em alta, na série com ajuste sazonal, foram: Rondônia (6,1%), Acre (4,4%) e Pernambuco (3,5%), enquanto Distrito Federal, Bahia e Mato Grosso mostraram estabilidade (0,0%) nessa comparação.

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