Em outubro, setor de serviços varia 0,1% frente a setembro
Os demais resultados positivos vieram dos serviços prestados às famílias (2,0%) e de outros serviços (2,5%), explicados, principalmente pelos incrementos de receita vindos das empresas do ramo de hotéis e de serviços de catering, bufê e outros serviços de comida preparada; no primeiro setor; e de administração de bolsas e mercados de balcão e de atividades de administração de fundos por contrato ou comissão, no último.
Em contrapartida, a única influência negativa do mês ficou com o ramo de serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,2%), pressionado, em grande medida, pela queda na receita das atividades de cobranças e informações cadastrais, de transportes de valores, de serviços de engenharia, de assessoria e consultoria técnica em áreas profissionais e de atividades de vigilância e segurança privada.
No acumulado do ano, frente a igual período do ano anterior, o setor de serviços apresentou variação negativa de 0,2%, com recuo em três das cinco atividades de divulgação e em 56,6% dos 166 tipos de serviços investigados. Entre os setores, os serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,7%) e os de informação e comunicação (-0,9%) exerceram os principais impactos negativos sobre o índice global.
Em contrapartida, as contribuições positivas ainda no acumulado no ano ficaram com os segmentos de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (1,4%) e de outros serviços (1,6%).
Entre as 27 UFs, 11 tiveram alta frente a setembro
Entre setembro e outubro (com ajuste sazonal), 11 das 27 unidades da federação tiveram expansão, acompanhando a variação de 0,1% no país. A estabilidade assinalada por São Paulo (0,0%) e Rio de Janeiro (0,0%) foram determinantes para a formação do índice nacional, já que representam, em conjunto, cerca de 57% do total do volume de serviços. Entre os locais que tiveram taxas positivas destaques para o Paraná (2,4%) e Rio Grande do Sul (1,7%). Já a Bahia (-2,8%) registrou a principal influência negativa.
Em relação a outubro de 2017 a expansão do volume de serviços no país (1,5%) foi acompanhada por 15 das 27 unidades da federação. A principal influência positiva ficou com São Paulo (4,4%), com avanço nas cinco atividades investigadas, com destaque para serviços de informação e comunicação (8,2%), seguido por serviços profissionais, administrativos e complementares (1,9%) e outros serviços (7,2%).
A influência negativa mais relevante veio do Rio de Janeiro (-5,4%), com recuo em três dos cinco setores pesquisados, com destaque para as perdas observadas em serviços de informação e comunicação (-15,9%).
No acumulado no ano, frente a igual período do ano anterior, houve queda em 22 das 27 unidades da federação. Os principais impactos negativos em termos regionais ocorreram no Rio de Janeiro (-2,2%), Ceará (-7,7%), Bahia (-3,4%) e Paraná (-1,9%). Por outro lado, São Paulo (1,7%) registrou a contribuição positiva mais relevante sobre índice nacional.
Atividades turísticas variam -0,9% frente a setembro
O índice de atividades turísticas variou -0,9% entre setembro e outubro, segunda taxa negativa seguida neste tipo de confronto, período em que acumulou perda de 1,2%. Nove das 12 unidades da federação investigadas acompanharam essa queda, com destaque para São Paulo (-1,1%) e Rio Grande do Sul (-3,8%). Em sentido contrário, a contribuição positiva mais relevante veio do Rio de Janeiro (1,6%).
Em relação a outubro de 2017, o volume de atividades turísticas no país cresceu 5,4%, impulsionado, principalmente, pelo aumento de receita das empresas de transporte aéreo de passageiros, de hotéis, de locação de automóveis e de serviços de catering, bufê e outros serviços de comida preparada. Em sentido oposto, o segmento de restaurantes exerceu a influência negativa mais significativa sobre os serviços turísticos.
Nove das 12 unidades da federação onde as atividades turísticas são investigadas mostraram avanço, com destaque para São Paulo (10,5%), que emplaca a sua oitava taxa positiva seguida. Outras contribuições positivas relevantes vieram do Ceará (16,4%) e de Pernambuco (4,7%). Em contrapartida, os únicos impactos negativos vieram do Paraná (-6,4%) e do Rio Grande do Sul (-3,1%). Enquanto o Rio de Janeiro (0,0%) ficou estável.
No acumulado no ano, o agregado especial de atividades turísticas cresceu 1,8% frente a igual período de 2017, impulsionado, sobretudo pelo ramo de hotéis, de transporte aéreo de passageiros e de locação de automóveis. Em sentido oposto, o principal impacto negativo permanece com o segmento de restaurantes. Oito dos 12 locais investigados também registraram taxas positivas, com destaque para São Paulo (4,8%), seguido por Pernambuco (5,3%), Santa Catarina (4,6%) e Minas Gerais (1,9%). Por outro lado, Rio de Janeiro (-4,2%) e Paraná (-5,2%) assinalaram as principais influências negativas.
Source: IBGE