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Em março, IBGE prevê alta de 1,5% na safra de grãos de 2020

A primeira safra participa com 27,2% da produção brasileira de 2020, e a segunda safra com 72,8%. Na 1ª safra de milho, a produção alcançou 26,3 milhões de toneladas, decréscimo de 2,7% em relação ao mês anterior. Em relação a 2019, a produção foi 1,4% maior.

A produção informada pelo Rio Grande do Sul, de 4,6 milhões de toneladas, declinou 21,3% em relação ao mês anterior. Em relação ao ano anterior, a produção gaúcha encontra-se 19,3% menor. No Paraná, a produção de 3,5 milhões de toneladas, aumentou 4,4% em relação ao mês anterior.

No Nordeste, houve alta de 6,2% na produção em relação ao mês anterior, com destaque para o Piauí, onde a estimativa cresceu 12,9%, devendo produzir 2,1 milhões de toneladas.

Para a 2ª safra, a estimativa da produção foi de 70,7 milhões de toneladas, 1,8% superior ao mês anterior. Os maiores crescimentos nas estimativas de produção, em relação ao mês anterior, foram verificados no Mato Grosso (4,0% ou 1 171 015 toneladas), no Paraná (0,7% ou 81 500 toneladas), no Distrito Federal (13,4% ou 31 488 toneladas) e em Pernambuco (51,2% ou 9 974 toneladas). Para as Unidades da Federação que integram o “MATOPIBA”, apenas o Piauí renovou suas estimativas de produção, informando uma redução de 10,9%.

SOJA (em grão) – A terceira estimativa de produção de soja para 2020 totalizou 120,7 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 6,4% em relação à safra anterior. Na atualização mensal, verificou-se uma redução de 3,6% no volume a ser colhido, resultado da forte influência dos dados levantados no Rio Grande do Sul em março, que registrou uma retração de 5,9 milhões de toneladas. Ainda assim, a produção nacional estimada para o ano é superior ao recorde registrado em 2018 que foi de 117,9 milhões de toneladas.

A produção gaúcha deve ter participação de 11,1% do total no País, com forte impacto na produção nacional. As chuvas irregulares no sul do Brasil também afetaram Santa Catarina, ocasionando retração de 3,6% no rendimento médio, e de 3,5% na produção estadual.

Em contrapartida, Mato Grosso, que em 2020 deve responder por 28,8% do volume de soja a ser produzido pelo País, estima colher 34,7 milhões de toneladas, acréscimo de 2,6% em relação ao mês anterior. A expectativa é de aumento de 7,6% na produção da safra 2020, comparativamente ao ano anterior.

O Paraná, segundo maior produtor nacional, também registrou aumento do rendimento médio de 1,7%, na comparação com o mês de fevereiro. Este ajuste impactou diretamente no volume de produção estadual, que deve totalizar 20,8 milhões de toneladas, aumento de 28,7% no comparativo com a safra anterior.

SORGO (grão) – A estimativa da produção foi de 2,7 milhões de toneladas, declínio de 1,2% em relação ao mês anterior. Na Região Centro-Oeste, Goiás reduziu sua estimativa de produção em 2,2%. Com uma produção de 1,3 milhão de toneladas, é o maior produtor brasileiro do cereal, devendo participar com 46,6% do total nacional.

Destaque positivo para a Região Nordeste com aumento de 8,0% na estimativa de produção, influenciado, principalmente, por Piauí (+36,5%), Ceará (+83,6%) e Pernambuco (+102,0%). A estimativa de produção do sorgo foi 3,7% superior a de 2019, influenciada pelo aumento do rendimento médio, estimado em 4,0%.

Diversas Unidades da Federação aumentaram as estimativas de produção, em relação a 2019, dentre eles: Ceará (150,0%), Pernambuco (104,9%), Bahia (22,7%), Mato Grosso (15,2%) e Goiás (14,4%).

TOMATE – A produção deve atingir 3,8 milhões de toneladas, uma redução de 3,7 % em relação ao divulgado em fevereiro. A queda na produção ocorreu em várias Unidades da Federação, como Goiás (-9,6%), Rio Grande do Sul (-1,7%), Pernambuco (-2,0%), Ceará (-1,7%), Paraná (-10,4%) e Rio de janeiro (-2,6%). Em relação ao ano anterior, a queda na produção chega a 6,9%, com redução de 6,5% na área plantada.

UVA – A estimativa da produção foi de 1 452,1 mil toneladas, declínio de 5,7% em relação ao mês anterior. No Rio Grande do Sul, houve declínio de 10,5% na estimativa de produção da fruta, tendo o rendimento médio caído 10,8%. A produção gaúcha responde por 51,5% da nacional. As videiras foram prejudicadas com a estiagem prolongada ocorrida na serra gaúcha, tendo como resultado a colheita de muitos frutos secos, menores e cachos menos fartos, além de possível perdas de parreirais nas propriedades mais atingidas.
Source: IBGE

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