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Em janeiro, indústria cresce em 13 dos 15 locais pesquisados

A média móvel trimestral, ainda na série com ajuste sazonal, para o total da indústria mostrou queda de 0,5% no trimestre encerrado em janeiro de 2020 frente ao nível do mês anterior, permanecendo, com a trajetória descendente iniciada em outubro de 2019.

Ainda na série com ajuste sazonal, nove dos 15 locais pesquisados apontaram taxas negativas em janeiro, com destaque para Minas Gerais (-2,1%), Goiás (-1,7%), Mato Grosso (-1,5%), Espírito Santo (-1,5%) e Pará (-1,1%).

Por outro lado, Bahia (1,4%), Rio de Janeiro (1,2%), Região Nordeste (1,1%) e Ceará (0,9%) mostraram os avanços mais elevados em janeiro de 2020.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou redução de 0,9% em janeiro de 2020, com sete dos quinze locais pesquisados apontando resultados negativos. Vale citar que janeiro de 2020 (22 dias) teve o mesmo número de dias úteis do que igual mês do ano anterior. Nesse mês, Espírito Santo (-20,9%) e Minas Gerais (-14,2%) assinalaram os recuos mais intensos.

O resultado do Espírito Santo foi pressionado, principalmente, pelas quedas observadas nos setores de indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados ou sinterizados, óleos brutos de petróleo e gás natural) e celulose, papel e produtos de papel (celulose). Já o resultado de Minas Gerais foi impactado pelo desempenho de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto ou beneficiados) e metalurgia (ferronióbio, lingotes, blocos, tarugos, ou placas de aços especiais/ligados, ouro em formas brutas, bobinas ou chapas de aços inoxidáveis – inclusive tiras, ferro-gusa e artefatos e peças diversas de ferro fundido).

Pará (-6,6%), Mato Grosso (-5,7%), Goiás (-2,0%) e Rio Grande do Sul (-1,6%) também registraram taxas negativas mais elevadas do que a média da indústria (-0,9%), enquanto Santa Catarina (-0,5%) completou o conjunto de locais com recuo na produção nesse mês.

Por outro lado, Rio de Janeiro (9,8%) e Bahia (8,3%) tiveram os avanços mais intensos em janeiro de 2020, impulsionados, em grande parte, pelo comportamento positivo vindo das atividades de indústrias extrativas (óleos brutos de petróleo e gás natural), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleos combustíveis, óleos lubrificantes básicos, gás liquefeito de petróleo e gasolina automotiva) e veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis, caminhões e carrocerias de ônibus), no Rio de Janeiro.

Na Bahia, os impactos foram de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleos combustíveis, óleo diesel e naftas para petroquímica), celulose, papel e produtos de papel (celulose) e veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis), no segundo. Pernambuco (6,7%), Região Nordeste (6,7%), Amazonas (4,4%), Ceará (4,1%), Paraná (2,6%) e São Paulo (2,3%) também mostraram taxas positivas nesse mês.

No confronto do último trimestre de 2019 com o janeiro de 2020, ambos contra igual período do ano anterior, seis dos quinze locais pesquisados mostraram perda de dinamismo, acompanhando o movimento observado no índice nacional, que passou de -0,5% para -0,9%. As reduções mais acentuadas foram em Goiás (de 6,7% para -2,0%), Mato Grosso (de 2,4% para -5,7%), Minas Gerais (de -8,6% para -14,2%), Amazonas (de 9,9% para 4,4%) e Pará (de -1,9% para -6,6%), enquanto os principais ganhos foram na Bahia (de -2,4% para 8,3%), Pernambuco (de -0,2% para 6,7%) e Região Nordeste (de 0,7% para 6,7%).

No acumulado dos últimos doze meses (-1,0%) de janeiro de 2020, a indústria mostrou redução na intensidade de perda frente aos resultados dos meses anteriores. Sete dos quinze locais pesquisados assinalaram taxas negativas em janeiro de 2020, mas sete apontaram maior dinamismo frente aos índices de dezembro de 2019. Amazonas (de 4,2% para 5,5%), Bahia (de -2,8% para -1,7%), Região Nordeste (de -3,0% para -2,0%) e Pernambuco (de -2,2% para -1,2%) mostraram os principais ganhos entre dezembro de 2019 e janeiro de 2020.

Já Espírito Santo (de -15,8% para -17,4%), Minas Gerais (de -5,6% para -6,8%), Rio Grande do Sul (de 2,6% para 1,9%), Pará (de -1,3% para -1,9%) e Paraná (de 5,7% para 5,2%) assinalaram as maiores perdas entre os dois períodos.
Fonte: IBGE

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