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Em dezembro, IPCA foi de 1,15% e acumulou alta de 4,31% em 2019

Já o resultado do grupo dos Transportes (1,54%) é explicado pela alta dos combustíveis (3,57%), com destaque para a gasolina (3,36%) e o etanol (5,50%). À exceção do município de São Luís (-0,53%), todas as regiões pesquisadas apresentaram variação positiva nos preços da gasolina, que foram desde o 1,78% da região metropolitana de Salvador até os 5,71% do município de Aracaju.

Ainda em Transportes, as passagens aéreas, que já haviam subido 4,35% no mês anterior, registraram alta de 15,62% em dezembro, contribuindo com 0,07 p.p. no índice do mês. No item ônibus interestadual (3,28%), destaca-se o reajuste médio de 14,00% no valor das passagens em Salvador (7,30%), a partir de 5 de dezembro. Já no ônibus intermunicipal (0,25%), houve reajuste médio de 4,00% no valor das passagens em Belém (4,42%), com vigência a partir de novembro e apropriado no índice desde dezembro.

O grupo Despesas pessoais (0,92%) ainda foi influenciado pela alta dos jogos de azar (12,88%), com o reajuste nas apostas lotéricas, desde 10 de novembro.

A queda em Habitação (-0,82%) deve-se ao item energia elétrica (-4,24%), com recuo decorrente da mudança de bandeira tarifária. Em novembro, vigorava a bandeira vermelha patamar 1, com acréscimo de R$ 4,169 a cada 100 quilowatts-hora consumidos. Em dezembro, passou a vigorar a bandeira amarela, com custo de R$ 1,343 para cada 100 quilowatts-hora. Além disso, houve também reduções tarifárias em duas regiões: em Porto Alegre (-7,56%), a redução foi de 6,00% em uma das concessionárias pesquisadas, a partir de 22 de novembro; já em Rio Branco (-3,81%), as tarifas foram reduzidas em 4,67%, a partir de 13 de dezembro.

Ainda em Habitação, o resultado do item taxa de água e esgoto (0,26%) se deve aos reajustes de 18,00% em Belém (8,42%), vigente desde 14 de dezembro, e de 3,43% em Curitiba (1,46%), em vigor desde 11 de novembro. No que concerne ao gás de botijão (0,08%), vale ressaltar que a Petrobras anunciou um reajuste de 5,00% no preço do botijão de 13 kg, nas refinarias, a partir do dia 27 de dezembro.

Quanto aos índices regionais, a maior variação ficou com a região metropolitana de Belém (1,78%), principalmente por conta da alta nos preços das carnes (15,23%). Já o menor resultado foi registrado no município de Rio Branco (0,60%), influenciado pela queda do item energia elétrica (-3,81%) e, também, por uma alta menor nos preços das carnes (7,67%) na comparação com as demais regiões pesquisadas.

IPCA – Variação por regiões – mensal e acumulada em 12 meses
Região Peso Regional (%) Variação (%) Variação Acumulada (%)
Novembro Dezembro Ano
Belém 4,23 0,93 1,78 5,51
Brasília 2,80 0,38 1,62 3,76
São Luís 1,87 1,05 1,47 4,28
Goiânia 3,59 0,70 1,40 4,37
Curitiba 7,79 0,61 1,35 3,99
Campo Grande 1,51 0,65 1,32 4,65
Fortaleza 2,91 0,22 1,28 5,01
Salvador 6,12 0,23 1,26 3,93
Rio de Janeiro 12,06 0,17 1,19 4,05
Porto Alegre 8,40 0,47 1,15 4,08
Aracaju 0,79 0,14 1,09 4,11
Belo Horizonte 10,86 0,46 1,05 4,20
Recife 4,20 0,14 0,96 3,71
São Paulo 30,67 0,70 0,93 4,60
Vitória 1,78 0,39 0,85 3,29
Rio Branco 0,42 0,72 0,60 3,82
Brasil 100,00 0,51 1,15 4,31

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