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Em dezembro, IPCA foi de 1,15% e acumulou alta de 4,31% em 2019

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de dezembro subiu 1,15%, enquanto, em novembro, havia registrado 0,51%. Este foi o maior resultado para um mês de dezembro desde 2002, quando o IPCA ficou em 2,10%. Em dezembro de 2018, a taxa foi de 0,15%. No ano, o IPCA acumulou variação de 4,31%, 0,56 p.p. acima dos 3,75% registrados em 2018.

Período TAXA
Dezembro de 2019 1,15%
Novembro de 2019 0,51%
Dezembro de 2018 0,15%
Acumulado no ano / 12 meses 4,31%

O grupo Alimentação e bebidas apresentou a maior variação, 3,38%, e o maior impacto, 0,83 ponto percentual (p.p.) entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados. Outros seis grupos também registraram alta em dezembro, com destaque para os Transportes (1,54%) e as Despesas pessoais (0,92%). No lado das quedas, a maior contribuição negativa veio da Habitação (-0,13 p.p.), cuja variação no índice do mês foi de -0,82%. Os demais grupos ficaram entre a queda de 0,48% nos Artigos de residência e a alta de 0,66% em Comunicação.

IPCA – Variação e Impacto por grupos – mensal
Grupo Variação (%) Impacto (p.p.)
Novembro Dezembro Novembro Dezembro
Índice Geral 0,51 1,15 0,51 1,15
Alimentação e Bebidas 0,72 3,38 0,18 0,83
Habitação 0,71 -0,82 0,11 -0,13
Artigos de Residência -0,36 -0,48 -0,01 -0,02
Vestuário 0,35 0,00 0,02 0,00
Transportes 0,30 1,54 0,05 0,28
Saúde e Cuidados Pessoais 0,21 0,42 0,03 0,05
Despesas Pessoais 1,24 0,92 0,13 0,10
Educação 0,08 0,20 0,00 0,01
Comunicação -0,02 0,66 0,00 0,03
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços

Após a aceleração registrada na passagem de outubro (0,05%) para novembro (0,72%), o grupo Alimentação e bebidas registrou alta de 3,38% em dezembro, maior variação mensal desde dezembro de 2002, quando o índice do grupo foi de 3,91%. Esse resultado foi particularmente afetado pelo comportamento dos preços das carnes (18,06%), que contribuíram com o maior impacto individual no IPCA de dezembro (0,52 p.p.). Os preços do frango inteiro (5,08%) e dos pescados (2,37%) também subiram, assim como os de outros gêneros alimentícios, como o feijão-carioca (23,35%) e o tomate (21,69%). No lado das quedas, destacam-se a cebola (-8,76%) e o pão francês (-0,68%), ambos com contribuição de -0,01 p.p.

A alimentação fora do domicílio (1,04%) também acelerou em relação ao mês anterior (0,21%), influenciada pelas altas da refeição (1,31%) e do lanche (0,94%).

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