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Em agosto, indústria cresce em 11 dos 15 locais pesquisados

Por outro lado, o Rio Grande do Sul (-3,4%) teve o recuo mais intenso nesse mês e a segunda taxa negativa seguida nessa comparação, acumulando no período perda de 5,8%. Os demais resultados negativos foram em Santa Catarina (-1,4%), Espírito Santo (-1,4%) e Bahia (-0,1%).

Ainda na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral para o total da indústria teve variação nula (0,0%) no trimestre encerrado em agosto de 2019 frente ao nível do mês anterior, após registrar trajetória predominantemente descendente desde setembro de 2018. Cinco dos quinze locais pesquisados apontaram médias móveis negativas nesse mês: Pernambuco (-1,9%), Bahia (-1,7%), Rio Grande do Sul (-1,4%), Região Nordeste (-1,2%) e Santa Catarina (-1,1%). Por outro lado, Pará (4,6%) e Mato Grosso (2,0%) assinalaram os avanços mais intensos em agosto de 2019.

Em relação a agosto de 2018, o setor industrial recuou 2,3% em agosto de 2019, com quedas em oito dos quinze locais pesquisados. Vale citar que agosto de 2019 (22 dias) teve um dia útil a menos do que igual mês do ano anterior (23). Nesse mês, Espírito Santo (-16,2%) e Região Nordeste (-10,1%) assinalaram recuos de dois dígitos e os mais intensos, pressionados, principalmente, pelas quedas observadas nos setores de indústrias extrativas (óleos brutos de petróleo, minérios de ferro pelotizados ou sinterizados e gás natural), celulose, papel e produtos de papel (celulose) e produtos alimentícios (bombons e chocolates em barras e açúcar cristal), no primeiro local; e de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis), outros produtos químicos (amônia, ureia, etileno não-saturado, adubos ou fertilizantes com nitrogênio, fósforo e potássio, hidróxido de sódio, policloreto de vinila e propeno não-saturado), produtos alimentícios (açúcar refinado, cristal e VHP, biscoitos e bolachas, sorvetes e picolés e massas alimentícias secas) e celulose, papel e produtos de papel (celulose), no segundo.

Bahia (-9,3%), Pernambuco (-9,2%), Mato Grosso (-6,5%), Minas Gerais (-6,5%), Rio Grande do Sul (-6,3%) e Santa Catarina (-3,1%) completaram o conjunto de locais com recuo na produção nesse mês.

Por outro lado, Amazonas (13,0%) e Pará (12,8%) tiveram as maiores altas em agosto de 2019, impulsionados, em grande parte, pelas atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (gasolina automotiva, óleo diesel, óleos combustíveis e naftas para petroquímica), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (televisores), outros equipamentos de transporte (motocicletas e suas peças e acessórios) e máquinas e equipamentos (aparelhos de ar-condicionado de paredes e de janelas – inclusive os do tipo split system), no primeiro local; e de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto ou beneficiados) e metalurgia (óxido de alumínio, ferro-gusa e alumínio não ligado em formas brutas), no segundo.

Rio de Janeiro (4,5%), Paraná (2,3%), São Paulo (0,7%), Goiás (0,5%) e Ceará (0,5%) também mostraram taxas positivas nesse mês.

Com a redução na intensidade de queda verificada nos últimos meses no índice mensal, na análise quadrimestral, a média da indústria, ao recuar 0,9% no período maio-agosto de 2019, apontou redução na intensidade de queda frente ao resultado do primeiro quadrimestre do ano (-2,6%), todas as comparações contra igual período do ano anterior.

Nesse mesmo tipo de confronto, oito dos quinze locais pesquisados também assinalaram ganho de ritmo, com destaque para Pará (de -7,8% para 4,6%), Amazonas (de -3,0% para 5,5%), Rio de Janeiro (de -2,9% para 2,0%), São Paulo (de -2,6% para 0,9%) e Goiás (de 0,1% para 3,0%). Por outro lado, Espírito Santo (de -10,2% para -15,2%), Minas Gerais (de -3,9% para -6,1%), Região Nordeste (de -3,4% para -5,4%), Rio Grande do Sul (de 6,0% para 3,9%) e Pernambuco (de -1,3% para -3,2%) apontaram os recuos mais acentuados entre os dois períodos.

Tabela 2 – Pesquisa Industrial Mensal – Resultados Regionais
(Base: Igual período do ano anterior)
Locais Variação Percentual (%)
3º Quad./2018 1º Quad./2019 2º Quad./2019
Amazonas -6,1 -3,0 5,5
Pará 10,7 -7,8 4,6
Região Nordeste -0,7 -3,4 -5,4
Ceará 1,0 1,0 2,3
Pernambuco 1,7 -1,3 -3,2
Bahia 1,3 -2,8 -3,4
Minas Gerais -1,5 -3,9 -6,1
Espírito Santo 3,7 -10,2 -15,2
Rio de Janeiro -2,7 -2,9 2,0
São Paulo -4,8 -2,6 0,9
Paraná 0,7 6,3 6,7
Santa Catarina 3,3 3,0 3,4
Rio Grande do Sul 10,3 6,0 3,9
Mato Grosso -1,0 -4,2 -4,4
Goiás -7,2 0,1 3,0
Brasil -1,6 -2,6 -0,9
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria

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