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Em abril, IBGE prevê alta de 2,3% na safra de 2020

Para a cevada, a produção estimada é de 418,6 mil toneladas, crescimento de 11,3% em relação a março. Os maiores produtores do cereal são Paraná, com 286,6 mil toneladas, e Rio Grande do Sul, com 117,0 mil toneladas. Em relação ao ano anterior, a produção de cevada deve crescer 4,5%.

FEIJÃO (em grão) – A estimativa da produção foi de 3,0 milhões de toneladas, declínio de 2,4% em relação ao mês anterior. A estimativa para a área plantada e para o rendimento médio diminuíram 0,6% e 1,8%, respectivamente. Neste levantamento, os maiores produtores, somadas as três safras, são Paraná com 22,2%, Minas Gerais com 16,6% e Goiás com 11,3% de participação na produção nacional. Com relação à variação anual, a estimativa para a área plantada e para a produção foi reduzida em 4,8% e 1,9%, respectivamente. Já o rendimento médio foi reduzido em 1,4%.

A 1ª safra de feijão foi estimada em 1,4 milhão de toneladas, aumento de 1,6% frente à estimativa de março, o que representa 21,1 mil toneladas. Destaque positivo para o Ceará, que teve a produção aumentada 18,3%, o equivalente a 17,8 mil toneladas, em decorrência do crescimento do rendimento médio, que foi de 23,7%. Houve crescimentos de 5,8% na produção, de 0,8% na área colhida e de 5,0% no rendimento médio, em relação ao ano anterior. Nesta avaliação, as Unidades da Federação com maior participação na estimativa de produção foram Paraná (23,8%), Minas Gerais (11,9%) e São Paulo (10,5%).

A 2ª safra de feijão foi estimada em 1,2 milhão de toneladas, redução de 7,7% frente à estimativa de março, refletindo o rendimento médio que ficou 7,6% menor. Devido a uma forte estiagem, houve declínio de 22,7% na estimativa de produção do Paraná (98,2 mil toneladas.) Em contrapartida, Alagoas aguarda um aumento de 10,5% em sua estimativa de produção. Já em relação à variação anual, a estimativa de produção nacional recuou 0,6%. Para o rendimento médio, está previsto um aumento de 5,1% e, para a área a ser colhida, um declínio de 5,4%. As maiores estimativas de produção, para esta safra, foram dos Estados do Paraná (28,8%), Bahia (15,9%) e Minas Gerais (14,6%).

Com relação à 3ª safra de feijão, a estimativa de produção foi de 464,1 mil toneladas, aumento de 0,6% frente a março. A área a ser plantada também teve sua estimativa aumentada em 0,5%. Destaque para Goiás que prevê aumento de 1,9% para a estimativa de produção e de 1,8% para a área plantada. Em relação ao ano anterior, a estimativa de produção sofreu uma redução de 21,1%, com a área a ser plantada declinando 20,2%.

MANDIOCA (raiz) – A estimativa da produção foi de 18,8 milhões de toneladas, 1,8% abaixo do mês anterior. Houve redução de 1,3% na área plantada e de 0,5% no rendimento médio. Em abril, caíram as estimativas de produção do Acre (-39,0%) e de Rondônia (-5,7%).

Os aumentos na estimativa da produção mais importantes foram em Alagoas (4,1%), Minas Gerais (5,5%) e Paraná (0,3%), embora insuficientes para compensar o declínio da produção na Região Norte. Preços pouco compensadores têm desestimulado o plantio da mandioca.

MILHO (em grão) – A estimativa da produção cresceu 0,1%, totalizando 97,1 milhões de toneladas. Em relação ao ano anterior, a produção encontra-se menor em 3,5 milhões de toneladas (-3,4%), com queda de 5,7% no rendimento médio, e aumentos de 1,8% na área a ser plantada e de 2,4% na área a ser colhida.

Na 1ª safra de milho, a produção alcançou 26,6 milhões de toneladas, acréscimo de 0,8% em relação a março. Em relação a 2019, a produção foi 2,2% maior, havendo incrementos de 2,3% na área plantada e declínio de 1,9% no rendimento médio. A área a ser colhida apresentou aumento de 4,1%.

Houve aumento na produção do Ceará (37,6% ou 132,6 mil toneladas), tendo o rendimento médio crescido 40,5% em decorrência do clima favorável. Outros crescimentos da produção foram verificados em Rondônia (9,5% ou 12,3 mil toneladas), Maranhão (0,8% ou 9,4 mil toneladas) e Paraná (1,8% ou 62,0 mil toneladas). Apesar da concorrência pelas áreas disponíveis de plantio com a soja, que normalmente apresenta rentabilidade maior, a demanda crescente pelo cereal manteve os preços do produto em patamares elevados, o que contribuiu para aumentar os investimentos nas lavouras do milho da primeira safra.

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