É hora de negociar aluguel, conta de telefone, TV a cabo e outros gastos?

1 de maio de 202037 visualizações r7 3 min read

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<span class="legend_box ">Renegociar contas fixas pode ajudar a estabilizar orçamento, dizem especialistas</span>
<span class="credit_box ">Pixabay</span>
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Com a <a href="https://noticias.r7.com/saude/coronavirus" target="_blank"><strong>pandemia do coronavírus</strong></a>, muitas pessoas viram seus salários reduzidos ou perderam o emprego. Até mesmo quem ainda não teve os rendimentos afetados com a crise, está mais atento com os gastos.</p>
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O momento exige cautela e, para muitas pessoas, pode ser o início do uso consciente do dinheiro e a oportunidade para se criar uma reserva, segundo a educadora financeira Teresa Tayra.</p>
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<div class="content">“Muitas pessoas viram a importância de ter uma reserva financeira. Talvez sua renda não foi afetada, mas se não tem dinheiro guardado, aproveite para reavaliar serviços contratados e poupar.”</div>
<span class="author">Teresa Tayra</span>
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<div class="content">TV a cabo, telefone etc

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Miguel Ribeiro de Oliveira, diretor-executivo da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), acredita que o momento é propício para renegociar porque as empresas sabem que muitos estão sendo afetados com a queda da sua renda, contratos suspensos ou estão proibidos de trabalhar.</p>
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“Neste cenário, as pessoas têm duas possibilidades: cancelar os serviços ou renegociar. As empresas estão muito receptivas para negociar porque sabem que vão perder clientes por causa da pandemia”, frisa Oliveira.</p>
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Tanto Teresa quanto Oliveira sugerem que o consumidor faça uma avaliação criteriosa do seu orçamento e se pergunte: é o caso de suspender esses serviços ou é possível mantê-los com valores menores sem comprometer as finanças?</p>
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“Uma negociação para obter a redução de valores ou diluição da mensalidade atual nas próximas faturas pode ser suficiente em alguns casos. Em outros, talvez o corte do serviço seja necessário para garantir os itens de maior prioridade: moradia e alimentação. Cada situação merece uma análise”, orienta Teresa.</p>

<div class="content">Aluguel

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Quando o assunto é o pagamento do aluguel, Teresa recomenda que a melhor saída é ser transparente com o proprietário. “Uma negociação nesse período ajuda ambas as partes. O locatário a preservar sua moradia, e o locador a evita a vacância em um período de muita incerteza.”</p>
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Oliveira ainda destaca que o locador tem interesse em manter o inquilino no imóvel neste momento. “Ele sabe que com o imóvel vazio terá de pagar condomínio e IPTU [Imposto Predial e Territorial Urbano] e que não será fácil alugá-lo neste período.”</p>
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Outro educador financeiro, Weldes Campos, fala que independentemente de o consumidor ter sua renda reduzida, o momento é favorável para uma negociação.</p>

<div class="content">“Moro de aluguel por opção e o valor ultrapassa 5 dígitos. Mesmo podendo pagar, eu negociei com o corretor e terei desconto de 10% nos próximos seis meses."</div>
<span class="author">Weldes Campos</span>
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Para ele, vale pedir desconto ou isenção neste momento porque o credor prefere perder um pouco e receber menos do ficar sem nada.</p>
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<div class="content">Consumidor deve iniciar negociação</div>
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Oliveira acredita que a grande dica do momento é falar com o dono do imóvel, empresas de tv a cabo, telefonia e outros fornecedores.</p>

<div class="content">“Eles só darão desconto para quem pedir. Se ficar quieto, eles vão entender que não precisam de redução nos valores. Por isso é importante você se manifestar.”</div>
<span class="author">Miguel Ribeiro de Oliveira</span>
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Campos também orienta o consumidor a trocar uma dívida com juros maior por menor, além de repensar a sua vida financeira.</p>
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“Se você tem o costume de usar o rotativo do cartão de crédito, o limite do cheque especial ou crédito pessoal, tente renegociar por uma linha de crédito consignado, que oferece juros menores. Busque alternativas.”</p>
Infoeconomico informou
Fonte: R7

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