Tecnologia

Disney + ultrapassa 50 milhões de usuários, em meio a dúvidas na companhia

A Walt Disney Company anunciou na última quinta-feira (8) que o Disney+, serviço de streaming inaugurado no final de 2019, bateu a marca de 50 milhões de assinantes, número 23 milhões maior do que o divulgado em dezembro. 

O crescimento é devido à expansão do serviço para países como, Alemanha, Índia e Reino Unido, sendo que o lançamento do Brasil está programado para ocorrer me novembro.

Para comparação, a Netflix contabiliza 167 milhões de assinantes e a Amazon Prime Video contabiliza 150 milhões (contabilizando os assinantes do serviço Prime).  

Apesar do número menor, vale lembrar que o crescimento é expressivo quando se considera o pouco tempo de existência do produto. Uma boa notícia para a empresa, que está envolvida em problemas por conta da crise do novo coronavírus (Covid-19). 

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Problemas no parquinho 

Avaliada com a principal empresa de entretenimento no mundo, boa parte da receita da Disney está apoiada em produtos que exigem a participação presencial das pessoas, seja em seus parques, cruzeiros ou nas produções de seus filmes e séries. Todas essas atividades estão parads por conta da pandemia e sem previsão de volta. 

De acordo com o analista financeiro Hal Vogel, a Disney deve estar vivendo uma perda diária de US$ 30 milhões, por conta da paralização de seus negócios. No final de março, a empresa realizou um empréstimo de US$ 6 bilhões para, estima-se, manter as operações estáveis. 

Em junho do ano passado, a companhia tinha 223 mil funcionários empregados, seja trabalhando em parques temáticos, resorts ou nos cruzeiros organizados com personagens licenciados da marca. Ao menos 73 mil já foram colocados em licença não-remunerada, com o último pagamento previsto para o dia 19 de abril. 

O tamanho (e potencial) da crise está tão grande que a companhia acabou chamando de volta Bob Iger, CEO que havia cedido seu posto para Bob Chapek no início do ano. Dentro desse momento, Iger planeja utilizar o momento para realizar mudanças profundas na operação, como mudar processos de publicidade e reorganizar a companhia de forma a operar com menos funcionários. 

Com informações do The New York Times e The Verge 

Fonte: Computer Word

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