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De olho na renda emergencial, companhias de pagamento querem facilitar débito

Na última quinta-feira (9), o governo iniciou o pagamento de R$ 600 da renda básica emergencial, auxílio para trabalhadores sem carteira assinada que tiveram sua renda interrompida por conta da política de distanciamento social implementada para diminuir o número de pessoas contagiadas pelo novo coronavírus (Covid-19). 

Querendo absorver parte dessa renda, instituições financeiras correm para ajustar suas soluções de forma a se tornarem opções de pagamento viáveis para a população.

Em entrevista à Reuters, o presidente-executivo da Cielo, Paulo Caffarelli, explicou que a empresa busca convencer as redes varejistas a aceitarem pagamentos em débito em seus e-commerces. 

Na entrevista, Caffarelli explica que a estimativa é de 55 milhões de pessoas tenham acesso ao benefício e de que, dessa parcela, 30 milhões não possuem conta em banco, o que faz com que o débito seja a única opção, já que o pagamento do benefício será feito por um cartão de débito emitido pela Caixa ou Banco do Brasil. 

Além da Cielo, a matéria também aponta uma ação realizada pelo Mercado Pago (braço financeiro do Mercado Livre) para obter parte dessa renda. A companhia estaria informando aos clientes que poderiam usar o aplicativo da empresa para ações como pagamento de contas e transferência de valores. 
Source: Computer Word

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