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Currículo dará espaço para vivências pessoais nas profissões do futuro

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<span class="legend_box ">Emprego do futuro está ganhando um novo significado</span>
<span class="credit_box ">Enem Virtual</span>
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Em latim, tripalium o termo que dá origem à palavra trabalho. Já nasceu ligado a uma tarefa dolorosa. Era o instrumento de tortura constituído de três (tri) estacas de madeira (palium) pontudas. Quem não<strong><a href="https://noticias.r7.com/economia/empregos-do-futuro-vao-exigir-profissionais-inovadores-27052019"> pagava imposto</a></strong> ou não tinha dinheiro era castigado e recebia pancadas de tripalium nas costas enquanto realizava alguma tarefa.</p>
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A evolução humana foi dando um caráter menos dramático à função. Mas o termo trabalho passou séculos vivendo de sequelas de sua origem e, até bem pouco tempo atrás, ainda era visto por muitos como uma obrigação dolorosa da vida cotidiana. A realização pessoal, neste caso, era a última da fila.</p>
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Passados mais de dois milênios, o emprego do futuro está ganhando um novo significado. Com a atual pandemia e diante de algumas questões sociais, econômicas, políticas, ambientais e tecnológicas, as profissões têm passado por uma transformação, conforme estudo desenvolvido pelo ECar (Escritório de Desenvolvimento de Carreiras da USP). Neste estudo, o termo carreira ganhou um outro sentido, conforme afirma Tania Casado, coordenadora da iniciativa.</p>
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"A busca por um trabalho não precisa mais ser tão específica. As novas carreiras que vêm surgindo seguem o conceito ‘Carreiras sem Fronteiras’, observado no estudo. Não temos mais fronteiras de formação, apesar de a formação ser sempre muito importante. Mas a procura deve abrir mais o leque de interesses, com um trabalho de autoconhecimenhto. Você olha para dentro de você e para o mercado e, nessa busca, vai procurando e encontrando o seu lugar”, afirma.</p>
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O estudo se baseou em uma evolução de debates e avaliações de especialistas em carreira, acadêmicos e outros profissionais ligados ao tema, tanto no aspecto prático quanto teórico, até um consenso final.</p>
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Tania afirma que, neste conceito, um engenheiro formado não precisa necessariamente atuar em construção, por exemplo.</p>
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Ela explica que as áreas de atuação, em vez de serem divididas por profissões, passaram a ser organizadas em 10 setores básicos, que refletem o atual momento da sociedade: Educação; Ética; Entretenimento; Energia; Inovação; Infraestrutura; Saúde; Segurança; Socioambiental e Transformação Digital.</p>
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"Para que a pessoas tenham sucesso, elas precisam atuar em algo que faça sentido para elas, fazer um trabalho em que ‘caia a ficha’ do que faz sentido e ao mesmo tempo seja uma demanda da sociedade", destaca a professora.</p>
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Neste novo formato, a tendência é o currículo formal ter menos importância do que a vivência pessoal.</p>
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"A carreira não é uma sequência de cargos. É a sequência de experiências pessoais ligadas ao trabalho ao longo do tempo. A ideia do ‘gostei ou não gostei de fazer isso’ é o mais importante. É como a pessoa se sentiu em cada experiência", destaca.</p>
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<strong>Novos tempos</strong></p>
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As relações de trabalho foram se modificando até a Revolução Industrial (séculos 18 e 19). Então, as transformações se aceleraram. O palestrante americano David Lee, especialista em inovação, conta que, neste momento, o ser humano passa por uma nova etapa em relação a vários campos, inclusive o profissional.</p>
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"Enfrentamos e nos recuperamos de duas extinções em massa de empregos antes; de 1870 a 1970 a porcentagem de trabalhadores norte-americanos em fazendas caiu 90% e, depois de 1950 a 2010, a porcentagem de trabalhadores americanos trabalhando em fábricas caiu 75%. Agora, a diferença é que temos entre 10 e 15 anos para nos adaptarmos às novas transformações", afirmou em palestra da TED (Technology, Entertainment, Design) série de palestras realizadas pela fundação americana Sapling.</p>
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Ele destaca que, até para uma melhor produtividade das empresas e dos contratantes, os empregos do futuro já estão substituindo o trabalho e o tal sentido doloroso da palavra, ainda presente de forma velada.</p>
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"Não importa qual seja o seu trabalho. Uma parte, se não todo o seu trabalho, será feito por um robô ou software nos próximos anos…Temos que criar novos empregos centrados nas tarefas que uma pessoa faz e mais focados nas habilidades que ela traz para o trabalho", destaca.</p>
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Para ele, o lado criativo deve ser preponderante em uma profissão. Acima do rótulo formal do cargo, muitas vezes pouco produtivo.</p>
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"Seres humanos são fantásticos no fim de semana. Pensem naqueles que vocês conhecem e o que eles fazem aos sábados. Eles são artistas, carpinteiros, chefes de cozinha e atletas. Mas na segunda-feira, voltam a ser Especialista de Recursos Humanos Júnior e Analista de Sistema III", destaca.</p>
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Lee também acredita que as definições limitadas do trabalho tendem a desaparecer, assim como muitos motoristas que terão de reencontrar habilidades diante do surgimento dos carros inteligentes.</p>
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"Se queremos nossos empregos à prova de robôs, nós, como líderes, precisamos deixar a mentalidade de dizer às pessoas o que fazer e sim lhes perguntar quais problemas estão inspiradas em resolver e quais talentos querem trazer para o trabalho. Porque, quando é possível trazer o seu ‘eu’ de sábado para trabalhar às quartas, você esperará mais pelas segundas-feiras", completa.</p>
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<strong>Especialista em direito do trabalho esclarece dúvidas sobre home office</strong></p>

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Infoeconomico informou
Fonte: R7

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