Atuação do profissional contábil no mercado global é destaque na XVII Convenção do Rio Grande do Sul
Por Rafaella Feliciano
Comunicação CFC
Fotos: divulgação CRCRS e Head Produções
As mudanças, os novos cenários e as novas perspectivas para a profissão contábil. Um olhar sobre a classe contábil que busca, por meio das suas entidades, instituições de ensino e, sobretudo, dos seus profissionais, adequar-se às novas exigências globais. O assunto foi um dos destaques do segundo dia da XVII Convenção de Contabilidade do Rio Grande do Sul, que segue até amanhã (16), em Bento Gonçalves (RS).
A presidente da Academia Brasileira de Ciências Contábeis (Abracicon), Maria Clara Cavalcante Bugarim, participou do debate sobre “A atuação do profissional contábil no mercado global”.
Sobre os principais desafios para a classe contábil, Maria Clara ressaltou que a capacitação é o melhor “antídoto” ao enfrentar as inovações tecnológicas. Para ela, é preciso estar preparado para o novo. “Não adianta investir e comprar o melhor sistema. Não adianta buscar o que há de mais sofisticado na área de tecnologia se não entendermos os que as máquinas podem fazer e o que nós fazemos. Não podemos ser reféns da tecnologia, mas protagonistas dessa história”, explicou.

Maria Clara Cavalcante Bugarim é presidente da Academia Brasileira de Ciências Contábeis
Segundo ela, na prática, o novo profissional precisa assumir um papel estratégico para fazer a diferença no mercado de trabalho. “Atuar com planos de ações, mensuração de efetividade, instituir melhorias, ou seja, é preciso que o profissional da contabilidade explore novas ferramentas e seja imprescindível ao segmento em que atua. Não existem limites para quem realmente trabalha e se dedica”, completou.
Maria Clara também informou que, em outubro, ela assumirá a presidência da Associação Interamericana de Contabilidade (AIC), e disse que uma das metas é atuar no combate à corrupção global. “Para termos uma economia pujante, precisamos olhar para os nossos problemas e a corrupção é um deles. Precisamos entender que essa luta nos diz respeito. Nós, contadores, somos agentes de transformação e é inevitável que chamemos a responsabilidade da nossa classe à ética e transparência”, concluiu.
Também participaram do painel a economista e especialista em Controle de Gestão pelo Overgest ISCTE, Ana Cristina Pena Silva; e o diretor da Associação Espanhola de Contabilidade e Administração de Empresas, José Luis Lizcano.
Fonte: CFC