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Após WeWork, investidores buscam mais garantias para financiar startups

A história já foi muito contada por aqui, mas vale relembrar: após ter sido avaliada em mais de US$ 47 bilhões, a startup de coworkings WeWork passou por uma avaliação rígida do mercado antes de abrir IPO e, após  não conseguir provar a escalabilidade do seu negócio, agora enfrenta uma fase de corte de custos e demissões. 

Acontece que, após essa frustração, investidores que atuam em fases intermediárias e finais de rodadas de investimento (que, em geral, envolvem somas estratosféricas) estão exigindo mais proteções antes de injetar dinheiro no novo negócio, seja um plano mais estruturado ou venda de ações a preços menores do que em rodadas pré-IPO. 

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Uma pesquisa realizada trimestralmente pelo escritório de advocacia Fenwick & West mostrou crescimento bem significativo com preferências de liquidação sênior para rodadas de investimento de estágio avançado no terceiro trimestre de 2019, época em que o plano de IPO da WeWork foi suspenso. 

Esse tipo de medida ajudaria investidores a, caso as ações sejam validadas por um preço menor do que o estipulado, eles não tenham menos perdas e até, em alguns casos, direitos para bloquear possíveis IPOs. 

Lição de casa 

Apesar de esse ser um aprendizado absorvido pelo mercado sim, quem realmente aprendeu a lição foi o banco japonês SotfBank, que além de ser o principal investidor do WeWork também viu outra empresa do seu portfólio (a Uber) não atingir o valor esperado.  

Desde o caso do WeWork, o SoftBank busca formas de gerenciar melhor a startup e também garantir que outras marcas do seu portfólio, como a empresa de hotéis Oyo, não se tornem mais uma promessa não cumprida. 

Além disso, a empresa também está mais criteriosas para a concessão de investimentos acima de US$ 200 milhões, exigindo relatórios densos dos fundadores e também cobrando mais salvaguardas do que fazia anteriormente. 

*Com informações da Reuters 

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Fonte: Computer Word

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