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Em março, IBGE prevê alta de 1,5% na safra de grãos de 2020

A estimativa de março de 2020 para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas teve redução em relação à última estimativa, mas se mantém no patamar de recorde na série histórica do IBGE, alcançando 245,2 milhões de toneladas, sendo 1,5% superior à obtida em 2019 (241,5 milhões de toneladas). O declínio de 3,9 milhões de toneladas representa um decréscimo de 1,6% em relação ao mês anterior.

Estimativa de Março para 2020 245,2 milhões de toneladas
Variação safra 2020 / safra 2019 1,5% (241,5 milhões de toneladas)
Variação safra 2020 / 2ª estimativa 2020 -1,6% (-3,9 milhões de toneladas)

A área a ser colhida foi de 64,3 milhões de hectares, apresentando crescimento de 1,7% frente à área colhida em 2019, aumento de 1,1 milhão de hectares. Em relação ao mês anterior, a área a ser colhida é de 57,9 mil hectares a menos (-0,1%). O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que, somados, representam 93,1% da estimativa da produção e responderam por 87,3% da área a ser colhida. Em relação a 2019, houve acréscimos de 1,9% na área do milho (aumento de 4,4% na primeira safra e aumento de 1,0% na segunda), de 2,4% na da soja e de 1,1% na do algodão herbáceo, mas declínio de 1,6% na do arroz.

Na produção, são estimadas altas de 6,4% para a soja e de 3,6% para o arroz, mas quedas de 3,5% para o milho (+ 1,4% na primeira safra e -5,2% na segunda) e de 2,1% para o algodão herbáceo. Em números absolutos, são esperadas: 120,7 milhões de toneladas de soja, 97,0 milhões de toneladas de milho, 10,6 milhões de toneladas de arroz e 6,7 milhões de toneladas de algodão.

Em relação ao mês anterior, houve alta nas estimativas do cacau (17,7% ou 42,4 mil toneladas), do café canephora (4,0% ou 35,3 mil toneladas), do arroz (2,5% ou 259,7 mil toneladas), da cevada (2,5% ou 9,0 mil toneladas), do milho 2ª safra (1,8% ou 1,2 milhão de toneladas), da aveia (1,5% ou 13,6 mil toneladas) e do trigo (1,2% ou 57,7 mil toneladas).

Mas houve declínios nas da batata-inglesa 3ª safra (-0,8% ou 7,2 mil toneladas), do sorgo (-1,2% ou 31,4 mil toneladas), do feijão 2ª safra (-1,4% ou 17,8 mil toneladas), da batata-inglesa 2ª safra (-1,4% ou 16,7 mil toneladas), do feijão 3ª safra (-1,8% ou 8,5 mil toneladas), da batata-inglesa 1ª safra (-2,0% ou 33,4 mil toneladas), do milho 1ª safra (-2,7% ou 733,8 mil toneladas), da soja (-3,6% ou 4,5 milhões de toneladas), do tomate (-3,7% ou 146,4 mil toneladas), do algodão herbáceo (-3,8% ou 268,7 mil toneladas), e da uva (-5,7% ou 87,8 mil toneladas); além do café arábica (0,0% ou 354 toneladas) e do feijão 1ª safra (-0,3% ou 4,2 mil toneladas), que apresentaram certa estabilidade.

O Mato Grosso continua a liderar como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 28,1%, seguido pelo Paraná (15,4%), Rio Grande do Sul (11,5%), Goiás (10,4%), Mato Grosso do Sul (8,1%) e Minas Gerais (6,0%), que, somados, representaram 79,5% do total nacional. Entre as Regiões, a distribuição do volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas foi: Centro-Oeste, 115,1 milhões de toneladas (46,9%); Sul, 75,0 milhões de toneladas (30,6%); Sudeste, 24,1 milhões de toneladas (9,8%); Nordeste, 20,7 milhões de toneladas (8,5%) e Norte, 10,2 milhões de toneladas (4,2%). Das Grandes Regiões, a produção cresceu no Centro-Oeste (3,2%), Norte (4,3%), Nordeste (8,1%) e no Sudeste (1,4%). A Região Sul apresentou declínio de 2,9%.

As variações positivas nas estimativas da produção ocorreram em Mato Grosso (1 965 947 t), no Paraná (560,8 mil toneladas), no Piauí (177,2 mil toneladas), em Goiás (152,5 mil toneladas), no Pará (86,9 mil toneladas), no Distrito Federal (77,5 mil toneladas), em Pernambuco (76,6 mil toneladas), no Ceará (24,2 mil toneladas) e no Espírito Santo (979 toneladas). Já as negativas ocorreram no Rio Grande do Sul (6,9 milhões de toneladas), na Bahia (85,4 mil toneladas), no Maranhão (28,7 mil toneladas), em Santa Catarina (3,6 mil toneladas) e no Rio de Janeiro (1,1 mil toneladas).

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