Tecnologia

Facebook quer comprar participação em telecom indiana

Não é segredo para ninguém que a Índia é o principal mercado no qual as empresas de tecnologia estão de olho, por conta da sua população gigantesca população e a melhoria de infraestrutura de rede – permitindo que mais pessoas tenham acesso a serviços como compras online e streamings.

Por conta desse cenário, tanto empresas chinesas como americanas buscam se firmar nesse mercado, seja com seus próprios produtos ou firmando parcerias com empresas locais.

De acordo com fontes que conversaram com o Financial Times, o Facebook está perto de fechar um acordo para comprar 10% de participação da Reliance Jio, companhia de telecomunicações fundada em 2007.

A empresa é uma subsidiária da Reliance Industries, conglomerado com negócios em áreas como energia, petroquímica, varejo e têxteis. Com 370 milhões de assinantes, a empresa é a terceira maior rede de operadora móvel do mundo e tem como diferencial operar apenas com a tecnologia LTE (mais conhecida como 4G), enquanto as outras empresas do setor ainda estão focadas em conexões como 2G e 3G.

Caso a negociação se concretiza, a empresa criada por Mark Zuckerberg não só teria mais presença dentro do mercado móvel indiano como poderia estreitar o uso do WhatsApp, que atualmente já conta com 400 milhões de usuários no país e está às vésperas de lançar uma plataforma de pagamentos.

Antes do Facebook, Google e Microsoft também buscaram um acordos com a ‘Jio’, mas nada ainda foi fechado. Para as empresas de tecnologia, adquirir participação em negócios indianos vem sendo a melhor rota de entrada para a economia do país, já que o governo vem adotando medidas mais rígidas com empresas estrangeiras para proteger os negócios locais.

Para a Reliance Industries, dona da Jio, a entrada de um parceiro poderia ajudar a companhia a amortizar de forma significativa as dívidas contraídas ao longo dos anos, boa parte delas tomada para garantir que a telecom se destacasse dentro do mercado indiano pela sua infraestrutura de ponta.

Procuradas pela equipe do Financial Times, nenhuma das empresas citadas quis comentar a reportagem.
Source: Computer Word

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