Google demite mais quatro funcionários, incluindo colaboradores ligados a protestos
O Google demitiu quatro funcionários por uma suposta violação das suas políticas de segurança de dados. De acordo com informações da Bloomberg, as demissões aumentaram a tensão entre gerentes e trabalhadores ativistas. Para anunciar as demissões, o Google enviou um e-mail intitulado “Protegendo os nossos dados” a todos os seus colaboradores.
“Vimos um aumento recente de informações sendo compartilhadas fora da empresa, incluindo os nomes e detalhes dos nossos funcionários. Nossas equipes estão comprometidas a investigar esses problemas e hoje demitimos quatro funcionários por violações claras e repetidas das nossas políticas de segurança de dados”, escreveu o Google.
As novas demissões vêm em seguida do afastamento de outros dois funcionários, Rebecca Rivers e Laurence Berland, que causou revolta na equipe. Na sexta-feira (22), mais de 200 pessoas se manifestaram do lado de fora do escritório da Google em San Francisco, Estados Unidos, em um protesto organizado pelos trabalhadores. Os manifestantes exigiram que a empresa restabeleça os dois funcionários colocados em licença administrativa.
Para os trabalhadores, as atividades organizadas foram responsáveis pelas demissões. Além disso, um dos funcionários afirmou que a empresa estava demitindo os funcionários para acabar com as divergências internas. Nas últimas semanas, alguns trabalhadores citaram os movimentos de monitoramento – como a implementação de uma ferramenta de rastreamento nos navegadores da web dos funcionários e a contratação de uma empresa de consultoria conhecida pelo trabalho anti-sindical – como tentativas de conter o ativismo. O Google negou as acusações.
“Houve alguma desinformação circulando sobre essa investigação, interna e externamente. Queremos deixar claro que nenhum desses indivíduos foi demitido por simplesmente olhar documentos durante o curso normal do seu trabalho. Pelo contrário, nossa investigação minuciosa constatou que os indivíduos estavam envolvidos em pesquisas sistemáticas de materiais e trabalho de outros funcionários. Isso inclui procurar, acessar e distribuir informações comerciais fora do escopo dos seus trabalhos – repetindo essa conduta mesmo depois de recebidas e lembradas sobre as nossas políticas de segurança de dados. Essas informações, juntamente com detalhes de e-mails internos e descrições imprecisas sobre o trabalho dos Googlers, foram posteriormente compartilhadas externamente”, declarou a companhia.
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