Em 2018, indústria sobe em onze dos 15 locais pesquisados
No fechamento do ano, houve expansão em onze dos quinze locais pesquisados, com destaque para os avanços mais acentuados no Pará (9,6%), Rio Grande do Sul (5,5%), Amazonas (5,2%), Pernambuco (4,1%) e Santa Catarina (4,0%). Paraná (1,8%) e Rio de Janeiro (1,8%) também registraram crescimento acima da média da indústria (1,1%). Outros locais com resultados positivos foram São Paulo (0,8%), Bahia (0,8%), Ceará (0,4%) e Região Nordeste (0,2%). O principal recuo foi em Goiás (-4,5%), seguido por Minas Gerais (-1,0%), Espírito Santo (-0,9%) e Mato Grosso (-0,1%).
De novembro para dezembro de 2018, houve ligeiro acréscimo de 0,2% da produção industrial nacional, com taxas positivas em sete dos quinze locais, na série com ajuste sazonal. Os maiores aumentos foram em Goiás (10,5%), Rio de Janeiro (4,3%) e Amazonas (4,0%), mas Mato Grosso (1,9%), São Paulo (1,4%), Minas Gerais (0,7%) e Paraná (0,2%) também tiveram resultados positivos. Por outro lado, na mesma comparação, as quedas mais intensas foram em Pernambuco (-5,1%), Região Nordeste (-4,9%) e Rio Grande do Sul (-3,6%). Santa Catarina (-2,7%), Espírito Santo (-1,7%), Pará (-1,5%), Ceará (-1,4%) e Bahia (-1,2%) também apresentaram índices negativos. O material de apoio da Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM Regional) está à direita.
Indicadores Conjunturais da Indústria | ||||
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Resultados Regionais | ||||
Dezembro de 2018 | ||||
Locais | Variação (%) | |||
Dezembro 2018 / Novembro 2018* | Dezembro 2018 / Dezembro 2017 | Acumulado Janeiro-Dezembro | Acumulado nos Últimos 12 Meses | |
Amazonas | 4,0 | -5,0 | 5,2 | 5,2 |
Pará | -1,5 | 6,1 | 9,6 | 9,6 |
Região Nordeste | -4,9 | -6,0 | 0,2 | 0,2 |
Ceará | -1,4 | -3,0 | 0,4 | 0,4 |
Pernambuco | -5,1 | -7,6 | 4,1 | 4,1 |
Bahia | -1,2 | 1,3 | 0,8 | 0,8 |
Minas Gerais | 0,7 | 1,8 | -1,0 | -1,0 |
Espírito Santo | -1,7 | 3,4 | -0,9 | -0,9 |
Rio de Janeiro | 4,3 | -0,6 | 1,8 | 1,8 |
São Paulo | 1,4 | -5,2 | 0,8 | 0,8 |
Paraná | 0,2 | 0,6 | 1,8 | 1,8 |
Santa Catarina | -2,7 | -1,3 | 4,0 | 4,0 |
Rio Grande do Sul | -3,6 | -2,5 | 5,5 | 5,5 |
Mato Grosso | 1,9 | -2,3 | -0,1 | -0,1 |
Goiás | 10,5 | 1,1 | -4,5 | -4,5 |
Brasil | 0,2 | -3,6 | 1,1 | 1,1 |
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria | ||||
* Série com Ajuste Sazonal |
Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral para a indústria subiu 0,2% no trimestre encerrado em dezembro de 2018 frente ao nível do mês anterior, após recuar em setembro (-1,0%), outubro (-0,8%) e novembro (-0,6%). Em termos regionais, ainda na série ajustada, cinco locais apontaram taxas positivas, com destaque para Amazonas (4,1%), São Paulo (0,9%) e Minas Gerais (0,8%). Por outro lado, Pernambuco (-6,4%), Região Nordeste (-2,7%), Rio Grande do Sul (-2,0%), Pará (-1,9%) e Ceará (-1,4%) registraram os principais recuos em dezembro de 2018.
Na comparação com igual mês de 2017, a indústria mostrou redução de 3,6% em dezembro de 2018, com nove dos quinze locais pesquisados apontando taxas negativas. Vale ressaltar que dezembro de 2018 (20 dias) teve o mesmo número de dias úteis do que dezembro de 2017 (20).
Nesse mês, Pernambuco (-7,6%), Região Nordeste (-6,0%), São Paulo (-5,2%) e Amazonas (-5,0%) apresentaram as quedas mais intensas, pressionados, principalmente, pelos recuos nos setores de produtos alimentícios (açúcar VHP e cristal), em Pernambuco; de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis), produtos alimentícios (açúcar cristal e VHP) e outros produtos químicos (ureia, etileno não-saturado e amoníaco), na Região Nordeste; de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis) e produtos alimentícios (açúcar cristal e VHP, sucos concentrados de laranja e melaço de cana-de-açúcar), em São Paulo; e de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (televisores e computadores pessoais portáteis – laptops, notebooks, tablets e semelhantes), no Amazonas.
Ceará (-3,0%), Rio Grande do Sul (-2,5%), Mato Grosso (-2,3%), Santa Catarina (-1,3%) e Rio de Janeiro (-0,6%) também mostraram taxas negativas em dezembro. Por outro lado, Pará (6,1%) e Espírito Santo (3,4%) apontaram as expansões mais acentuadas em dezembro de 2018, impulsionados pelo comportamento positivo de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto ou beneficiados), no Pará; e de indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados ou sinterizados) e metalurgia (bobinas a quente de aços ao carbono não revestidos, lingotes, blocos, tarugos ou placas de aços ao carbono e tubos flexíveis e trefilados de ferro e aço), no Espírito Santo. Minas Gerais (1,8%), Bahia (1,3%), Goiás (1,1%) e Paraná (0,6%) também registraram taxas positivas em dezembro nesse mês.
No acumulado do período outubro-dezembro de 2018, frente a igual período de 2017, houve perdas em Pernambuco (de 13,8% para -2,7%), Rio de Janeiro (de 3,0 para -3,1%), Mato Grosso (de 2,9% para -2,5%), Região Nordeste (de 3,0% para -1,6%), Pará (de 13,0% para 9,0%), Paraná (de 4,6% para 0,7%), Goiás (de -4,1% para -7,9%) e Rio Grande do Sul (de 12,2% para 8,6%). Por outro lado, Amazonas (de -5,5% para -1,3%), Bahia (de -0,1% para 2,7%) e Minas Gerais (de -1,2% para 1,0%) apontaram os principais ganhos entre os dois períodos.
No acumulado do ano, houve expansão em onze dos quinze locais pesquisados, com destaque para os avanços mais acentuados no Pará (9,6%), Rio Grande do Sul (5,5%), Amazonas (5,2%), Pernambuco (4,1%) e Santa Catarina (4,0%). Paraná (1,8%) e Rio de Janeiro (1,8%) também registraram crescimento acima da média da indústria (1,1%). Outros locais com resultados positivos foram São Paulo (0,8%), Bahia (0,8%), Ceará (0,4%) e Região Nordeste (0,2%).
O maior dinamismo foi particularmente influenciado pela expansão na fabricação de bens de capital (em especial aqueles voltados para o setor de transportes, para construção, agrícolas e de uso misto); de bens intermediários (minérios de ferro, celulose, óleo diesel, naftas para petroquímica, siderurgia, derivados da extração da soja, preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais, pneus para caminhões e ônibus, peças e acessórios para indústria automobilística, embalagens e produtos de borracha e de material plástico); de bens de consumo duráveis (automóveis e eletrodomésticos da “linha marrom”); e de bens de consumo semi e não-duráveis (carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, produtos têxteis, álcool etílico, medicamentos e produtos de perfumaria, sabões, limpeza e de higiene pessoal).
Por outro lado, Goiás (-4,5%) apontou o principal recuo no acumulado no ano, pressionado, principalmente, pelo comportamento negativo vindo das atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (álcool etílico), de produtos alimentícios (açúcar cristal e VHP) e de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis). Minas Gerais (-1,0%), Espírito Santo (-0,9%) e Mato Grosso (-0,1%) também mostraram taxas negativas nesse indicador.
O acumulado nos últimos doze meses (1,1% em dezembro de 2018) continuou em queda frente aos resultados de julho (3,3%), agosto (3,1%), setembro (2,7%), outubro (2,3%) e novembro (1,8%). Em termos regionais, onze dos quinze locais pesquisados mostraram taxas positivas em dezembro de 2018, mas onze apontaram menor dinamismo frente aos índices de novembro último. As principais perdas de ritmo entre novembro e dezembro de 2018 foram no Amazonas (de 6,8% para 5,2%), Pernambuco (de 5,3% para 4,1%), São Paulo (de 1,9% para 0,8%), Mato Grosso (de 0,5% para -0,1%), Rio de Janeiro (de 2,4% para 1,8%), Santa Catarina (de 4,4% para 4,0%) e Região Nordeste (de 0,6% para 0,2%), enquanto Espírito Santo (de -1,6% para -0,9%) assinalou o maior avanço.
Fonte: IBGE