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Ibovespa Futuro sobe com investidores à espera de dados de emprego nos EUA; dólar tem nova queda

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SÃO PAULO – O Ibovespa Futuro abre em alta nesta sexta-feira (4) com os investidores à espera do Relatório de Emprego dos Estados Unidos. Há também atenção às conversas sobre estímulos nos EUA e às notícias sobre vacinas contra o coronavírus.

Depois da notícia de que a Pfizer terá que cortar pela metade seu suprimento de vacinas enviadas este ano a Moderna afirmou que espera fornecer 125 milhões de doses da sua própria profilaxia no primeiro trimestre de 2021 globalmente.

No Brasil, em dia de agenda fraca, os investidores monitoram votação do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre Congresso, que começou esta madrugada com dois votos de Gilmar Mendes e Dias Toffoli a favor da reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ)  e Davi Alcolumbre (DEM-AP) às presidências da Câmara e Senado, respectivamente, mas havendo dúvidas sobre se desfecho sai nesta data.

Às 09h10 (horário de Brasília), o índice futuro para dezembro tinha alta de 0,5%, aos 112.980 pontos.

O dólar futuro com vencimento em janeiro de 2021 registrava queda de 0,17%, a R$ 5,145.

No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 opera estável a 3,05%, o DI para janeiro de 2023 tem queda de um ponto-base a 4,51%, DI para janeiro de 2025 recua um ponto-base a 6,18% e o DI para janeiro de 2027 registra variação negativa de três pontos-base a 6,98%.

A vacina da Pfizer/BioNTech foi aprovada emergencialmente no Reino Unido na quarta-feira, e deve começar a ser distribuída no país na semana que vem. Espera-se que seja usada para imunizar um terço da população britânica.

As farmacêuticas pretendiam distribuir 100 milhões de doses já em 2020, mas remessas de materiais utilizados para produzir as vacinas não atingiram o padrão desejado. O total de doses previstas para 2020 foi cortado pela metade.

Os investidores também acompanham o noticiário em torno da aprovação de um novo pacote de estímulos para a economia americana. Pela quinta à noite, veículos noticiaram que congressistas conservadores dos Estados Unidos vêm demonstrando apoio ao projeto bipartidário de US$ 908 bilhões de estímulos, apresentado na terça-feira (1).

Os republicanos parecem estar se sensibilizando para o fato de que o número de novos casos diários, hospitalizações e mortes vem batendo recordes no país.

O valor do pacote fica bem abaixo dos US$ 2,2 trilhões defendidos por líderes democratas. O seu grande oponente continua sendo, no entanto, o líder da maioria republicana no Congresso, o senador pelo estado do Kentucky, Mitch McConnel, que defende um projeto de US$ 500 bilhões.

Sem a aprovação de um novo pacote, mais de 13 milhões de americanos devem perder, no dia 26 de dezembro, benefícios voltados a desempregados.

Os legisladores trabalham com o prazo de 11 de dezembro para aprovar o pacote. Nesta data expira o financiamento para programas federais operacionais não extraordinários. O Congresso trabalha em torno de um pacote fiscal de US$ 1,4 trilhão.

Caso não seja aprovado, pode haver um “shutdown” nas agências federais americanas, e serviços considerados não essenciais podem fechar. Líderes congressistas esperam votar o pacote extraordinário de estímulo devido à pandemia junto com esse pacote fiscal que expira em 11 de dezembro.

Ainda no radar, na véspera, representantes de União Europeia e Reino Unido realizaram conversas sobre a aprovação de um novo acordo comercial para substituir o atual, que expira em 31 de dezembro. O jornal britânico Financial Times reportou, no entanto, que o Reino Unido acusa a França de fazer demandas de última hora, o que pode dificultar a aprovação de um pacote antes do fim da semana.

Na Ásia, os mercados fecharam em sentidos diversos, após o Pentágono adicionar mais empresas chinesas a uma lista de empresas controladas pelos militares do país. Entre as companhias estão a fabricante de chips Semiconductor Manufacturing International Corp, e a petroleira CNOOC.

Com relação à Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+), a OPEP e seus aliados concordaram em aumentar sua produção em apenas 500 mil barris/dia no mês a partir de janeiro de 2021. O pequeno aumento equivale a cerca 0,5% da demanda global pré-pandemia de 100 milhões de barris ao dia (mbpd), o que significa um aumento modesto na oferta global.

Reforma tributária e vacinação

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