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Em novembro, indústria cresce em 10 dos 15 locais pesquisados

Dez dos 15 locais pesquisados tiveram aumento na produção industrial de outubro para novembro, na série com ajuste sazonal. Oito dessas altas foram acima da média nacional (1,2%): Bahia (4,9%), Rio Grande do Sul (3,8%) Amazonas (3,4%), Região Nordeste (2,9%), Santa Catarina (2,8%), Ceará (1,7%), Rio de Janeiro (1,6%) e São Paulo (1,5%). O Paraná (1,2%) e Minas Gerais (0,6%) completam a lista de locais com índices positivos no mês.

Já as quedas mais acentuadas foram registradas no Pará (-5,3%) e em Mato Grosso (-4,3%), além de Pernambuco (-1,0%), Espírito Santo (-0,9%) e Goiás (-0,9%).























Indicadores Conjunturais da Indústria – Resultados Regionais – Novembro de 2020
Locais  Variação (%)
Novembro 2020/
Outubro 2020*
Novembro 2020/
Novembro 2019
Acumulado
Janeiro-Novembro
Acumulado nos
Últimos 12 Meses
Amazonas 3,4 7,8 -7,2 -6,0
Pará -5,3 -4,6 -0,4 -0,2
Região Nordeste 2,9 3,0 -4,2 -3,5
Ceará 1,7 6,0 -8,2 -7,3
Pernambuco -1,0 10,0 3,2 2,9
Bahia 4,9 1,0 -6,1 -5,9
Minas Gerais 0,6 5,2 -4,8 -5,6
Espírito Santo -0,9 -3,9 -15,9 -16,6
Rio de Janeiro 1,6 -7,0 0,5 0,8
São Paulo 1,5 4,7 -7,2 -6,8
Paraná 1,2 14,0 -4,3 -3,8
Santa Catarina 2,8 11,1 -6,1 -5,6
Rio Grande do Sul 3,8 8,7 -7,4 -7,0
Mato Grosso -4,3 -18,4 -5,8 -6,2
Goiás -0,9 -4,2 0,4 0,1
Brasil 1,2 2,8 -5,5 -5,2
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria   * Série com Ajuste Sazonal

As taxas positivas registradas em dez dos 15 locais pesquisados refletiram a ampliação do retorno à produção, após paralisações/interrupções causadas pela pandemia da COVID-19.

Bahia (4,9%), Rio Grande do Sul (3,8%) e Amazonas (3,4%) assinalaram as expansões mais acentuadas, com o primeiro voltando a crescer após recuar em outubro último (-0,1%); o segundo acumulando expansão de 67,0% no período maio-novembro de 2020; e o terceiro eliminando a queda de 0,7% registrada no mês anterior.

Região Nordeste (2,9%), Santa Catarina (2,8%), Ceará (1,7%), Rio de Janeiro (1,6%) e São Paulo (1,5%) também mostraram avanços mais intensos do que a média nacional (1,2%), enquanto Paraná (1,2%) e Minas Gerais (0,6%) completaram o conjunto de locais em alta.

Entre as quedas, Pará (-5,3%) e Mato Grosso (-4,3%) apontaram os recuos mais intensos no mês, com o primeiro marcando o terceiro mês seguido de queda na produção e acumulando nesse período redução de 10,4%; e o segundo voltando a recuar após crescer 0,8% em outubro último. Pernambuco (-1,0%), Espírito Santo (-0,9%) e Goiás (-0,9%) assinalaram os demais resultados negativos nesse mês.

A média móvel trimestral cresceu 1,7% no trimestre encerrado em novembro de 2020 frente ao nível do mês anterior, após também avançar em outubro (2,4%), setembro (4,8%), agosto (7,0%) e julho (9,0%), quando interrompeu a trajetória predominantemente descendente iniciada em novembro de 2019. Esse indicador ficou positivo em 11 dos 15 locais pesquisados, com destaque para os avanços mais acentuados registrados por Paraná (4,5%), Santa Catarina (3,4%), Bahia (3,2%), Rio Grande do Sul (3,1%), Amazonas (2,7%), São Paulo (2,2%) e Região Nordeste (1,9%). Por outro lado, Pará (-3,6%), Rio de Janeiro (-1,9%), Mato Grosso (-1,8%) e Goiás (-1,3%) assinalaram os recuos em novembro de 2020.

Frente a igual mês do ano anterior, a produção industrial cresceu 2,8% em novembro, com dez dos quinze locais pesquisados apontando resultados positivos.

Paraná (14,0%), Santa Catarina (11,1%) e Pernambuco (10,0%) assinalaram os avanços mais intensos. Rio Grande do Sul (8,7%), Amazonas (7,8%), Ceará (6,0%), Minas Gerais (5,2%), São Paulo (4,7%) e Região Nordeste (3,0%) também mostraram avanços mais intensos do que a média nacional (2,8%), enquanto Bahia (1,0%) completou o conjunto de locais com crescimento na produção no índice mensal de novembro de 2020.

Já Mato Grosso (-18,4%) apontou o recuo mais elevado nesse mês. Rio de Janeiro (-7,0%), Pará (-4,6%), Goiás (-4,2%) e Espírito Santo (-3,9%) mostraram as demais taxas negativas em novembro.

No acumulado no ano, frente a 2019, a redução verificada na produção nacional alcançou 12 dos 15 locais pesquisados, com destaque para Espírito Santo (-15,9%), Ceará (-8,2%), Rio Grande do Sul (-7,4%), Amazonas (-7,2%) e São Paulo (-7,2%). Santa Catarina (-6,1%), Bahia (-6,1%) e Mato Grosso (-5,8%) também registraram taxas negativas mais acentuadas do que a média nacional (-5,5%), enquanto Minas Gerais (-4,8%), Paraná (-4,3%), Região Nordeste (-4,2%) e Pará (-0,4%) completaram o conjunto de locais com queda na produção no índice acumulado no ano.

Por outro lado, Pernambuco (3,2%) apontou o principal avanço no índice acumulado de janeiro-novembro de 2020. Rio de Janeiro (0,5%) e Goiás (0,4%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção no índice acumulado no ano.

O acumulado em 12 meses recuou 5,2% em novembro, com redução na intensidade de perda frente a outubro (-5,6%). Houve taxas negativas em 12 dos 15 locais pesquisados, porém com 10 quedas menos intensas do que em outubro. O Espírito Santo (de -18,3% para -16,6%), Paraná (de -5,2% para -3,8%), Santa Catarina (de -6,8% para -5,6%), Rio Grande do Sul (de -8,1% para -7,0%), Pernambuco (de 1,8% para 2,9%) e Minas Gerais (de -6,7% para -5,6%) mostraram os principais ganhos entre outubro e novembro de 2020, enquanto Rio de Janeiro (de 2,6% para 0,8%), Mato Grosso (de -4,5% para -6,2%) e Goiás (de 1,1% para 0,1%) tiveram as perdas mais acentuadas no período.


Infoeconomico

Fonte: IBGE

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