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Contas Regionais 2017: apenas Rio de Janeiro, Sergipe e Paraíba tiveram queda de volume no PIB

Após dois anos consecutivos de queda, 2015 (-3,5%) e 2016 (-3,3%), o PIB do Brasil voltou a crescer em volume: 1,3% em 2017 na comparação com 2016. Entre as unidades da Federação, apenas Rio de Janeiro (-1,6%), Sergipe (-1,1%) e Paraíba (-0,1%) tiveram variações negativas, ocupando, respectivamente, a 27ª, 26ª e 25ª posições no ranking de variação de volume.

Em 10 das 18 unidades da Federação com variação em volume do PIB superior à do Brasil, o desempenho da Agropecuária foi determinante para esse resultado. Os quatro maiores resultados de volume ficaram com Mato Grosso, Piauí, Rondônia e Maranhão.

Entre 2016 e 2017, o Sudeste e o Centro-Oeste perderam participação no PIB nacional, puxados por São Paulo, Mato Grosso e Distrito Federal. As Unidades da Federação que ganharam participação foram Pará, Santa Catarina, Pernambuco, Minas Gerais e Rondônia.

Apesar de apresentar sua menor participação da série, em 2017 o Sudeste continuou concentrando mais da metade do PIB nacional, 52,9%.

O PIB per capita do Brasil foi de R$ 31.702 em 2017, com variação de 4,2% em valor em relação a 2016. O Distrito Federal se manteve como maior PIB per capita brasileiro, R$ 80.502, cerca de 2,5 vezes maior que o PIB per capita do País.

Na análise do PIB pela ótica da renda, em 2017 foi a primeira vez na série em que a remuneração dos empregados perdeu participação em relação ao ano anterior, apesar de se manter como principal componente (44,4%), principalmente devido à queda no número de empregados com carteira de trabalho assinada.

Essas e outras informações estão disponíveis nas Contas Regionais 2017, elaboradas em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA. O material de apoio desta divulgação encontra-se à direita.

Seção 2 – PIB pela ótica da produção
Subseção 2.1: Variações em volume
Unidades da Federação PIB Variação em volume do Valor Adicionado Bruto (%)
Valor corrente (R$ 1 000 000) Participação (%) Posição relativa da variação
em volume
Variação em volume (%) Total Agropecuária Indústria Serviços
Mato Grosso 126 805 1,9 12,1 12,5 45,2 2,0 3,2
Piauí 45 359 0,7 7,7 7,8 130,3 -3,8 2,0
Rondônia 43 506 0,7 5,4 5,3 19,6 8,1 1,6
Maranhão 89 524 1,4 5,3 5,4 37,7 -3,5 4,1
Amazonas 93 204 1,4 5,2 4,9 -3,0 7,5 4,3
Mato Grosso do Sul 96 372 1,5 4,9 5,2 25,0 1,5 0,0
Santa Catarina 277 192 4,2 4,0 3,6 9,5 1,4 3,9
Alagoas 52 843 0,8 3,3 3,6 24,7 -6,3 0,9
Pará 155 195 2,4 3,2 3,2 7,4 4,4 1,8
Tocantins 34 102 0,5 10º 3,1 3,3 26,7 -4,0 0,7
Roraima 12 103 0,2 11º 2,4 2,6 1,0 -2,8 3,3
Goiás 191 899 2,9 12º 2,3 2,8 19,2 -0,6 0,9
Pernambuco 181 551 2,8 13º 2,1 1,7 9,2 1,4 1,4
Paraná 421 375 6,4 14º 2,0 2,0 12,0 -0,2 1,3
Rio Grande do Sul 423 151 6,4 15º 1,8 1,8 11,4 -1,8 1,6
Amapá 15 480 0,2 16º 1,7 1,6 2,0 4,9 1,2
Minas Gerais 576 199 8,8 17º 1,7 1,5 1,5 0,5 1,9
Ceará 147 890 2,2 18º 1,5 1,5 32,5 -2,8 0,7
18 Unidades da Federação com variações médias do PIB superiores à do Brasil 2 983 751 45,3   3,1 3,0 17,2 0,5 1,9
Brasil 6 583 319     1,3 1,3 14,2 -0,5 0,8
9 Unidades da Federação com variações médias do PIB inferiores à do Brasil 3 599 568 54,7   -0,1 -0,2 3,3 -1,5 0,0
Rio Grande do Norte 64 295 1,0 19º 0,5 0,5 9,5 -6,2 1,8
Espírito Santo 113 352 1,7 20º 0,5 0,4 12,0 -0,3 -0,2
Distrito Federal 244 683 3,7 21º 0,3 0,4 20,3 -8,5 0,7
São Paulo 2 119 854 32,2 22º 0,3 0,1 -0,9 -0,3 0,2
Acre 14 271 0,2 23º 0,2 0,1 -10,5 -6,7 2,4
Bahia 268 661 4,1 24º 0,0 0,0 7,1 -2,9 0,2
Paraíba 62 387 0,9 25º -0,1 0,0 8,9 -4,5 0,5
Sergipe 40 704 0,6 26º -1,1 -1,0 31,3 -11,7 -0,3
Rio de Janeiro 671 362 10,2 27º -1,6 -1,8 -2,0 -3,1 -1,5
Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência

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