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Recentemente, os bancos Morgan Stanley e BTG Pactual apresentaram a investidores e acionistas a proposta de captação da Oi, estimada em R$ 2,5 bilhões.

Na operação, que ainda precisa ser aprovada pelas partes envolvidas, a injeção de capital ocorreria por meio de uma emissão de títulos garantidos por recebíveis (dinheiro que os clientes pagam à operadora), relacionados ao serviço de telefonia móvel da empresa. O prazo de vencimento será de cinco anos, de acordo com uma fonte que conversou com o Valor Econômico.

Como garantia, a Oi faria um depósito mensal de R$ 200 milhões em dinheiro numa conta à parte, que poderia ser acessada pelos credores caso a empresa não cumprisse algumas das cláusulas estipuladas no futuro acordo.

Atualmente, a GoldenTree e York são as gestoras de investimento com a maior presença na empresa: combinadas, possuem 25%. Tanto Morgan Stanley e BTG Pactual não comentaram sobre a negociação.

 

Venda de ativos

Em recuperação judicial, a Oi está executando um plano para recuperar caixa e retomar a saúde financeira. Dentro da estratégia, uma das principais frentes de atuação da empresa está na venda de sua participação em negócios paralelos.

Até o final do ano, a marca pretende negociar sua participação na operadora angolana Unitel, na qual detém 25% de propriedade e espera receber US$ 1 bilhão pela venda. Atualmente, estima-se que a Oi tenha fechado setembro com R$ 3,2 bilhões em caixa.

A empresa tem sido alvo de diversas especulações de venda. Em setembro, surgiu a notícia de que a fabricante Huawei estaria interessada em comprar a companhia e expandir sua presença no Brasil — rumor negado pela companhia.

Já em outubro, o jornal espanhol Expansión também sugeriu que a Telefónica/Vivo estaria em negociação com TIM e América Móvil/Claro para adquirir a empresa e, depois, dividí-la entre os parceiros. Mas a possível operação não foi comentada pelas firmas.

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Fonte: Computer Word

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