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Operação da PF combate fraudes no Ministério do Trabalho


Polícia Federal (PF) (Foto: Reprodução/Facebook)


 


A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (5) a 3ª fase da Operação Registro Espúrio, com o objetivo de combater uma organização criminosa que atuava na concessão fraudulenta de registros sindicais no Ministério do Trabalho.


Os policiais federais cumprem, desde cedo, dez mandados de busca e apreensão e três de prisão temporária, em Brasília e no Rio de Janeiro. Os mandados foram expedidos expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).


“Além das buscas, a pedido da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República, serão impostas aos investigados medidas cautelares consistentes em proibição de frequentar o Ministério do Trabalho e de manter contato com os demais investigados ou servidores da pasta, bem como a suspensão do exercício do cargo”, diz a nota da PF.


A PF diz ainda que a ação desta quinta-feira decorre de investigações e da coleta de material nas primeiras fases da Operação Registro Espúrio, que indicam para a participação de novos suspeitos e “apontam que importantes cargos da estrutura do Ministério do Trabalho foram preenchidos com pessoas comprometidas com os interesses do grupo criminoso, permitindo a manutenção das ações ilícitas praticadas na pasta”.


Deputado investigado

Parte das buscas ocorre no Anexo 4 da Câmara dos Deputados, onde os agentes cumprem mandados de busca e apreensão no gabinete do deputado Nelson Marquezelli  (PTB-SP).


O parlamentar é um dos investigados na terceira fase da Operação Registro Espúrio, deflagrada nesta quinta-feira para aprofundar as investigações sobre a atuação de uma organização criminosa que concede registros sindicais de forma fraudulenta no Ministério do Trabalho.


O deputado acompanha pessoalmente a operação. À imprensa, afirmou que não tem nada a temer e acha natural o trabalho da PF.


Marquezelli  acredita que a ação contra ele foi motivada pelo fato de ser relator do projeto que anistia as multas aplicadas às transportadoras durante a greve dos caminhoneiros.




Fonte: Editora Globo – Notícias gerais