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CFC celebra o Dia Nacional do Voluntariado

Mantido pelo CFC, o  programa de Voluntariado da Classe Contábil conta com mais de 8 mil profissionais em todo país 
Por Fabrício Lourenço
Comunicação CFC

A Organização das Nações Unidas (ONU) define voluntário “como o jovem ou adulto que, devido ao seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, de bem-estar social, ou outros campos..”.

Neste dia 28 de agosto, Dia Nacional do Voluntariado, o CFC faz uma pequena homenagem aos profissionais que dedicam parte do tempo para orientar e conscientizar a sociedade com ações que têm um valor importante para o próximo.

Só no ano passado, o voluntariado foi praticado por 7,2 milhões de pessoas, segundo o suplemento Outras Formas de Trabalho, da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios Contínua, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com a pesquisa, o total de voluntários representou 4,3% da população com 14 anos ou mais. A incidência era maior entre mulheres, 5% delas faziam trabalho voluntário; 5% de pessoas com 50 anos ou mais; e 8% com superior completo.

A pesquisa aponta ainda, que o trabalho voluntário no país é realizado de forma consistente, ou seja, a duração medida das atividades, no ano passado, foi de 6,5 horas por semana e a maior parte dos voluntários, 48,4%, se dedicavam quatro ou mais vezes por semana.

No Conselho Federal de Contabilidade (CFC), a prática de ajudar o  próximo acontece há mais de uma década. “Estamos comprometidos com ações voltadas a um Brasil mais justo e honesto”, disse o vice-presidente de Política Institucional do CFC, Joaquim Bezerra durante o 3º Congresso Pacto Social, em Curitiba (PR).


Vice-presidente de Política Institucional, Joaquim Bezerra 

O Congresso, que se encerra hoje, tem o objetivo de promover, por ações integradas e coordenadas de todos os segmentos da sociedade, a construção de uma agenda positiva nacional que direcione ações para erradicação da corrupção no país.

Mantido pelo CFC, o Programa de Voluntariado da Classe Contábil (PVCC) tem colhido bons resultados. “Em todos esses anos, nós só evoluímos e a nossa intenção é a de fazer muito mais pelo país”, é o que afirma o contador Pedro Gabril, um dos idealizadores do PVCC.

O contador Pedro Gabril, um dos idealizadores do PVCC

Atualmente, o programa possui mais de 8 mil profissionais voluntários em todo País que atuam nos quatro subprogramas do PVCC: Rede Nacional de Cidadania Fiscal – Observatórios Sociais;  Educação Financeira; Doação ao Funcriança e Fundo do Idoso; e as ações locais de Voluntariado.

“A Contabilidade é essencial para esse desenvolvimento sustentável e estamos prontos para contribuir com ações de voluntariado com os nossos subprogramas e com várias representações da sociedade para que possamos, juntos, traçarmos um caminho para a melhoria da eficiência da gestão pública e o combate à corrupção”, afirma o coordenador nacional do PVCC, Elias Dib Caddah Neto.


Coordenador nacional do PVCC, Elias Dib Caddah Neto

O CFC mantém parcerias com organizações voluntárias como o Movimento de Combate à Corrupção (MCEE) e realiza, por meio dos Conselhos Regionais com o apoio dos coordenadores estaduais do PVCC, ações que reforçam a importância do voluntariado, além das parcerias com a Academia Brasileira de Ciências Contábeis (Abracicon), Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC), Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci), Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), e a Controladoria-Geral da União (CGU), e Observatório Social do Brasil com o projeto Abraçando o Controle Social. “Vamos abraçar todas essas iniciativas que acreditam em um futuro melhor, e o controle social é uma forma de aprimorar esse processo”, explica Caddah.

O projeto busca conscientizar os profissionais da contabilidade, membros das instituições de controle da gestão pública e os cidadãos sobre o papel fundamental de cada um no exercício do controle social para o combate à corrupção e ao desperdício do dinheiro público, garantindo, assim, o bom e correto funcionamento da máquina pública.

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